terça-feira, 14 de setembro de 2010

Filosofia: uma via de conhecimento.

       Conforme a primeira postagem deste blog, este é um espaço de uso público da razão. Um local possibilitado pelos dígitos binários, donde pretendo caminhar em meio aos verbos e à riqueza da linguagem escrita. E isto, enquanto filósofo. Diga-se em melhor tom: caminharei, aqui, com o filósofo que há em mim. 
       Introduzindo-nos nesta empreitada, acho digno e oportuno ressaltar que há alguns anos, eu e um grande amigo, VERGANI MACHADO, D.,  em conversas regadas a café na extinta padaria "Casa do Pão" em nossa interiorana cidade dita de "belos jardins", iniciamos a crença de que existem três formas de conhecimento que se distinguem, em caráter qualitativo, do conhecimento da realidade mais usual ao ser humano, o senso comum. A existência destas formas enquanto seres distintos, consideramos, é assim por possibilitar ao homem uma "diferenciada sensação interna que pode ser associada, verbalmente, à transcendência do singular no abstrato universal" (esta construção em destaque, segundo o camarada de reflexões citado acima, fez-se "clara e complexa"; voltaremos a ela em outros momentos). São elas (as "formas"): a filosofia, a ciência e a arte.
       Já que o propósito desta postagem é introdutório, não me deterei mais sobre este assunto, onde poderíamos refletir, dentre outras tantas especificidades, sobre cada forma, a unidade da sensação que as assemelha ou o duvidoso descolamento do senso comum do conjunto a que nomeamos “conhecimento”. Fica aqui, no entanto, o anúncio de futuras reflexões e ensaios que, como este, pretenderão se fazer, sobremaneira, no que temos entendido por dimensão filosófica do conhecimento.

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